Com objetivo de enaltecer a produção cultural local, Mauá foi contemplada, no sábado (8), com a Academia Mauaense de Letras e Artes Paulo Freire, pela Associação Comunitária Educacional Cícera Tereza dos Santos e apoio da prefeitura. O equipamento, segundo o presidente José Alex Trajano dos Santos, tem intuito de promover trocas culturais no âmbito da literatura e artes. Ainda sem data para a inauguração por conta da pandemia, o ato de fundação foi realizado por diretores e autoridades, no Museu Barão de Mauá, espaço onde funcionará a academia.
No local, além de exposições, produções e apresentações de projetos culturais promovidos por artistas residentes do município, também serão realizadas discussões sobre questões educacionais, afim de rememorar o histórico cultural da cidade, conforme cita o presidente. “Vamos apresentar diversas obras, produzir sinfonias, saraus, e encontros ligados a literatura, artes e ciência, de forma que resgate a história artística da cidade”, completa.
Dessa forma, a população terá acesso não somente às atividades que serão desenvolvidas pela Academia, como também ao histórico e às obras dos patronos, para aprofundar o conhecimento da cultura nacional, como também da história cultural de Mauá, que democratizará o acesso e criará um sentimento de pertencimento à cidade, por meio dos patronos e posteriormente, dos escritores e artistas que farão parte da Academia.
Com os eventos impossibilitados durante a pandemia, o momento será de planejamento, segundo Santos, que afirma que o período será aproveitado para promover reuniões e projetos virtuais com administradores e artistas. Devido as medidas de isolamento social, o local ainda não possui data para inauguração, mas, de acordo com o dirigente, a cerimônia irá acontecer assim que possível. “Vamos contar com os 40 artistas e escritores da cidade, além da equipe administrativa e correspondentes”, diz.
Para José Alex Trajano dos Santos, o equipamento significa um importante passo para a valorização da cultura na cidade. “Essa é a escrita de uma nova história da cultura mauaense, que irá resgatar a identidade cultural dos munícipes por meio das produções locais, peça fundamental para todos os municípios”, ressalta. Mauá é a segunda cidade do ABC a ser contemplada com um projeto do âmbito, sendo a primeira a Academia Popular de Letras (APL) de São Caetano.
O presidente ainda explica sobre a escolha do patrono Paulo Freire para nomear o equipamento. “Ele foi escolhido por ser um grande intelectual, que veio da educação população e fez o brasil ser conhecido internacionalmente. Ele mostra que é possível viver em uma sociedade justa, igualitária, transformadora, e que a nossa bagagem cultural seja respeitada”, conta.