O advogado Tomoyuki Horio, de 77 anos, passou nove dias de pavor após ser diagnosticado com a covid-19 em um teste de sangue feito na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Farina em São Bernardo. Inconformado como resultado ele procurou atendimento em seu convênio médico e fez um novo teste o RT-PCR, com material colhido no nariz e garganta, que deu negativo para o vírus.
“Achei estranho porque não tive sintoma nenhum. Eu passei na UBS e me disseram que estavam fazendo o teste e seu gostaria de fazer, disse que sim e marcaram dia e hora; fui lá o dia (23/07) fiz e três dias depois veio o resultado como positivo. Fiquei isolado, até toalha era lavada separada, foi bem difícil”, narra o advogado que mora com a esposa e um filho. Horio conta que tem obedecido as orientações quanto a prevenção da doença. “Quando saio só de máscara, quando volta lava tudo. Não sei como poderia ter pego”, disse.
Somente nove dias depois deste teste da prefeitura Tomoyuki Horio ficaria aliviado. Ele fez o teste através do seu convênio em um drive-thru no Allianz Parque, na Capital e o resultado deu negativo. “Acho que deveriam melhora a forma de fazer o exame, ou outro tipo de teste”, comentou o advogado.
Em nota a prefeitura de São Bernardo sustenta que o resultado depende do momento em que a amostra foi colhida. “A prefeitura de São Bernardo informa, por meio da secretaria de Saúde, que possui três tipos de teste no município, sendo o PCR que detecta o vírus (estágio inicial da doença), o teste rápido e o teste sorológico, ambos que detectam anticorpos que combatem o vírus, denominados IgM e igG. A decisão por aplicar um ou outro teste é da equipe médica que avalia cada caso. O resultado dos testes depende do momento da coleta do material utilizado para análise, bem como a análise clínica do paciente para a precisão do diagnóstico”.