Kátia Rodrigues Harano, de 39 anos, é cadeirante e natural de Santo André, onde viveu praticamente toda a sua vida. Ela fez um apelo a clínicas e pessoas que possam ajudá-la a retornar à cidade, já que atualmente está vivendo na casa de uma prima no bairro de Pirituba, na Capital. Ela diz que pode dividir as despesas e precisa de auxílio para algumas poucas atividades diárias.
“Não é necessário nem durante à noite, só preciso de alguém para as refeições e o banho, nada mais. Tenho condições de pagar R$ 450 por mês”, conta a mulher. A história de Kátia sempre esteve ligada a de sua mãe, que a ajudava em todas as tarefas, mas ela faleceu há dois anos, pouco tempo depois a cadeirante teve que se mudar.
Na tentativa de encontrar moradia, Kátia consultou clínicas especializadas, mas o valor da mensalidade ela não pode pagar. “As clínicas particulares cobram R$ 6 mil e eu não tenho esse dinheiro. Eu quero voltar para a minha cidade, minha vida está toda em Santo André, tenho até uma sobrinha que eu gosto muito, tem médico e dentista tudo lá”, conta.
A reportagem procurou a prefeitura de Santo André e o Instituto Mara Gabrilli, mas ainda não obteve resposta sobre a possibilidade de internação em clínica conveniada. Clínicas, cuidadora ou pode alugar quarto o contato é 95901-7121.