Conservador, de direita e que até pouco tempo estava no grupo que recolhia assinaturas para tentar emplacar o Aliança pelo Brasil como partido. Karl Steinhauser (PMN) entra pela primeira vez na disputa pelo Paço de Santo André, como o novo e com críticas aos adversários que tentam usar a imagem de Jair Bolsonaro (sem partido) sem um histórico no conservadorismo. No RDtv desta sexta-feira (18/9), o prefeiturável falou sobre sua tentativa eleitoral.
Karl desaprova aqueles que só apareceram como conservadores a partir da eleição de Bolsonaro. “Eu sou da direita, continuo sendo e ficarei na direita. Desde sempre fui contra a esquerda e há muito tempo eu falo em entrevistas que sou da direita”, reforçou o pré-candidato.
Mesmo com essa situação, o prefeiturável tenta evitar radicalismos no campo político. “Estou em um partido que se coloca como de centro. Não vou descartar os votos da esquerda, mas não vou entrar no radicalismo de alguns candidatos da direita e da esquerda”, seguiu.
O pré-candidato não escondeu críticas às gestões de Aidan Ravin (Republicanos), Carlos Grana (PT) e de Paulo Serra (PSDB), inclusive com afirmação de que o tucano se elegeu por causa do movimento anti PT. Para Karl, o momento é para mudanças na cidade e considera que seu nome seja o ideal para isso.
“Eu sou o único candidato realmente novo na cidade, eu nunca fui filiado a partido algum (antes do PMN), não tive ligação anterior a nenhum partido. Não tenho vícios políticos e nós sabemos que nas três últimas gestões Santo André deu continuidade a projetos e nessa continuidade manteve muitas coisas da velha política. Eu já vi isso acontecer em mobilidade urbana, na saúde, temos aí secretário de Saúde que nem é da nossa cidade”, explicou.
Para o pré-candidato o fato do PMN ter uma chapa pura (com o vice Antônio Carlos Piva) haveria uma melhor condição de realizar as mudanças necessárias para Santo André.