A queda do número de pré-candidatos a prefeito de Rio Grande da Serra de nove para cinco nomes acabou chateando o prefeiturável Zé Teixeira (PSL). Em entrevista ao RDtv nesta quarta-feira (23/9), o ex-chefe do Executivo relatou que a mudança na quantidade de postulantes ocorreu, pois houve um loteamento de cargos na Prefeitura em caso de vitória de um ou outro grupo político.
“Eu fico um pouco chateado, porque estávamos em nove pré-candidatos. Não é pelo número, mas sim pela posição polícia de cada um deles. Fizeram um loteamento aqui na Prefeitura e alguns já pegaram alguns lotes na Secretaria de Saúde, na Secretaria de Esportes, na Secretaria de Meio Ambiente e outros candidatos que não estão na máquina também estão loteando a Prefeitura prometendo aquela secretaria, isso e aquilo, e é uma coisa que eu não me sinto à vontade de participar. Eu até acredito que isso faça com que eu seja a diferença”, apontou.
Questionado sobre sondagens do tipo para que desistisse da campanha que começa no próximo domingo (27/9), Teixeira afirmou que não. Inclusive quer aproveitar o pleito para também colar sua imagem ao do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no qual considera que esteja realizando uma gestão “correta”.
Sobre uma possível participação de seu irmão mais novo, Kiko Teixeira (PSDB), o ex-prefeito considera que o tucano manterá o seu compromisso em Ribeirão Pires, local em que tenta a reeleição, e que não forçará a barra para uma união em Rio Grande. Lembrando que Kiko foi um dos principais articulares da pré-candidatura de Claudinho da Geladeira (Podemos), inclusive o tirando do PT para migrar para a legenda aliada a ideologia da direita.
Um outro ponto de crítica de Zé Teixeira sobre o município foi a área da Saúde que considera que tenha que ter grandes investimentos na atenção básica para conseguir superar as adversidades. E novamente reforçou que pretende “arrancar a porta do gabinete” em caso de vitória, assim como fez quando foi prefeito entre 1993 e 1996.