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Afirmando ter consciência de que não será eleito prefeito de Mauá, o candidato Caio Túlio (PCO) utilizou o espaço da sabatina promovida pelo RDtv e pela Rádio ABC, nesta segunda-feira (19/10), para criticar “os candidatos da burguesia” que considera que estão realizando uma espécie de “estelionato eleitoral” no momento em que falam com os eleitores.
“Eles procuram apresentar que é só você votar em um indivíduo, neles no caso, e todos os problemas serão resolvidos como em um passe de mágica. Então em geral eles apresentam um programa de reformas e coisas do tipo que na maioria das vezes são direitistas, e quanto tem algum interesse para o povo acabam sendo demagógicos”, afirmou.
Outra reclamação é sobre o formato da eleição deste ano, na qual considera “mais antidemocrática do que as eleições do período da ditadura”, pois, 10 partidos ficaram de fora da campanha eleitoral de rádio e televisão por causa da cláusula de barreira, entre eles, o PCO.
Caio defendeu que poder possa emanar do povo a partir de uma maior participação popular com os comitês de várias áreas que tratariam do interesse de cada região para Saúde, Educação e Segurança Pública, por exemplo. Uma das ideias seria acabar com a Polícia Militar e criar um efetivo de segurança que fosse eleito, assim como defende que um pleito defina os juízes.
Além disso, o candidato a prefeito de Mauá defendeu que ocorra uma união dos partidos de esquerda para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possa ser candidato ao mesmo cargo em 2022, algo que a princípio não seria possível por causa da lei da ficha limpa.
Perfil
Caio Túlio dos Santos Sousa, o Caio Túlio (PCO), natural de Santo André (SP), 31 anos. Foi candidato a deputado federal em 2018. Terá como vice Aline Cristina Correia, a Aline Correa (PCO), natural de Mauá (SP), 34 anos, professora e instrutora de formação profissional. Participa de sua primeira disputa eleitoral.