Tite Campanella vira favorito para presidência (e Prefeitura) em São Caetano

Leia também

TCE-SP nega recurso da Prefeitura de São Caetano sobre irregularidade em contrato

há 8 horas

Saúde vira principal alvo de demandas do ABC para o governador

há 8 horas

Peça ‘A Visita da Velha Senhora’ terá tradução com interpretação em Libras

há 11 horas

Das sete cidades da região apenas São Caetano não verá a posse de um prefeito em definitivo, mas sim de alguém que ficará interinamente até que ocorra uma resposta sobre o processo que envolve José Auricchio Júnior (PSDB). Nos corredores políticos da cidade o nome considerado “favorito” para assumir o comando da Câmara e automaticamente o da Prefeitura de maneira interina é de Tite Campanella (Cidadania).

Líder do governo Auricchio nos últimos quatro anos, Tite é visto como o principal nome para a disputa interna do Legislativo que se dará nesta sexta-feira (01/01). Apesar do grupo apoiado pelo tucano contar com 13 das 19 cadeiras, as informações internas é de que a escolha do nome para a presidência da Casa de Leis virou motivo de tensão interna.

Não há nada que garanta que o nome escolhido pela chapa “auricchista” seja o mesmo que estará nas urnas em caso de uma eleição suplementar na cidade (fato que ocorrerá caso Auricchio não conquiste vitória na Justiça Eleitoral para o deferimento de sua candidatura). Outros nomes cotados para o cargo são de Beto Vidoski e Pio Mielo (ambos do PSDB).

Na oposição, a chapa coletiva Bruna Mulheres por Direitos (PSOL) vai colocar o seu nome na disputa. Os demais aguardam uma possível divisão na maioria, o que colocaria um cenário parecido com o de 2017 quando os oposicionistas resolveram votar em Suely Nogueira (Podemos) para ser a presidente do Legislativo, algo que não aconteceu, pois, a vereadora resolveu voltar em Pio Mielo que acabou eleito.

Demais cidades

Nas demais cidades da região, a definição ocorrerá em cima da hora. Em Santo André, Pedrinho Botaro (PSDB) aparece como favorito. Em São Bernardo, o nome em discussão é de Estevão Camolesi (PSDB). No caso de Diadema haverá chapa única liderada por Josa Queiroz (PT) e com uma mescla entre a base governista e oposicionista.

Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra aguardam os últimos debates que acontecerão um pouco antes das posses. Lembrando que devido a pandemia do novo coronavírus, nenhuma das festas de posse terá a presença de público e serão transmitidas pela internet.

Alguns prefeitos já planejam seguir normalmente com agendas após os festejos como o caso do andreense Paulo Serra (PSDB) que entregará a revitalização de parte da avenida dos Estados e do diademense José de Filippi Jr. (PT) que aproveitará a posse dos secretários para anunciar a estratégia da nova gestão para o combate ao novo coronavírus.

(Informações: Carlos Carvalho e Leandro Amaral)