Após polêmica com ‘Tempestade’, Filippi promete plano de ações na GCM

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A informação de que o carro apelidado de “tempestade”, utilizado nos últimos meses da gestão de Lauro Michels (PV) para acabar com pancadões em Diadema, e que agora passará para a Defesa Civil para o combate aos incêndios acabou causando polêmica na cidade. Neste sábado (9/1), o prefeito José de Filippi Jr. (PT) rebateu as críticas e prometeu um plano estratégico para a Guarda Civil Municipal (GCM). Algo que será conhecido na próxima semana.

A troca de função do veículo foi divulgado nas redes sociais. Com tal informação uma série de boatos foram divulgados em relação aos objetivos da nova gestão diademense em torno da área da Segurança Pública. Uma nota divulgada pela Prefeitura afirmou que haverá nos próximos dias a ampliação do plano de segurança com o aumento da presença da GCM.

“A presença da Guarda Municipal nos bairros, nas comunidades e nas escolas foi uma das ações que fizeram efeito na diminuição da violência em Diadema no meu segundo mandato (2001-2004) como prefeito. E vamos trazer a GCM para perto da população de novo”, disse Filippi que afirmou que um decreto aumentou o número de rondas ostensivas no município de 12 para 80.

Segundo o secretário de Defesa Social, Benedito Mariano, os pancadões serão extintos através da prevenção ao invés da repressão. O “tempestade” usava jato de água que dispersava aqueles que estavam nos pancadões em uma estratégia parecida com a que ocorre na Argentina com brigas de torcidas organizadas, os chamados barra bravas.

A divulgação das novas ações e a tentativa de responder aos boatos fez com que a equipe de Comunicação da Prefeitura e dos que cuidam das redes sociais do prefeito diademense fizessem uma série de postagens relembrando alguns projetos de Filippi nas últimas gestões e mostrando as rondas que foram realizadas neste sábado em vários pontos como a Praça da Moça, na região central.

Outra postagem que chamou a atenção foi no perfil do prefeito com uma foto de Filippi e a frase “deixa o homem trabalhar”, a mesma utilizada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no período de descoberta do mensalão e a tentativa do segundo mandato na Presidência da República.