A prefeitura de Rio Grande da Serra está tentando através de reuniões resolver problemas encontrados no contrato com a OSS (Organização Social de Saúde) AASAESC (Associação Assistencial da Saúde e Educação São Cristóvão). A entidade é responsável por atuar, em parceria com os servidores municipais, nas unidades de atenção básica à saúde e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Pelo contrato firmado em final de 2017 pelo prefeito Gabriel Maranhão (Cidadania), a organização receberia R$ 199 mil mensais pelo serviço.
Em nota, a prefeitura de Rio Grande da Serra informou ter encontrado “vários” problemas no contrato com a AASAESC, mas destacou especialmente a falta de profissionais. “No diagnóstico situacional da Saúde, vários problemas foram encontrados em relação ao contrato OSS, entre eles o quadro insuficiente de recursos humanos”, informou.
O pagamento poderia ser a razão da redução no quadro de funcionários da saúde vinculados à OSS, porém, segundo a prefeitura, o contrato em relação à operação da UPA, foi considerado regular, ou seja, não há faturas não pagas pela prefeitura. A administração do prefeito Claudinho da Geladeira (Podemos) identificou, no entanto, atraso no pagamento do mês de dezembro referente à atuação da AASAESC na atenção básica. “A atual gestão já realizou duas reuniões com os representantes da referida OSS e está no aguardo da juntada de documentos comprobatórios do débito, para que os atuais gestores da Saúde possam tramitar e prosseguir com a regularização, primando pela lisura de todo o processo”, informou.
A prefeitura informou ainda que o atendimento nas unidades não chegou a ser interrompido e que o Ministério Público está acompanhando a situação da saúde na cidade. O RD tentou contato com a AASAESC, que tem sede em Suzano. Os contatos foram feitos por telefone e por e-mail, mas a OSS não atendeu à reportagem.