Nos últimos anos uma série de grupos da sociedade civil apareceram na busca de formar novos nomes para o cenário político e para falar de política no país, entre eles, o Movimento Livres. Ao RDtv nesta quinta-feira (4/2), o diretor executivo da entidade, Paulo Gontijo, e o líder do grupo em São Caetano, Alan Camargo, relataram os detalhes sobre este movimento.
Autodenominado como movimento suprapartidário, o Livres busca a formação de pessoas na defesa do liberalismo econômico e de costumes, associado com responsabilidade fiscal e a sensibilidade social. A ideia e evitar os extremos tanto na direita quanto na esquerda e cobrar dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário medidas defendidas internamente pelo grupo.
Oriundo de um grupo que estava filiado ao PSL e a outros partidos, o movimento iniciou uma proposta de reorganização. “Quando houve a reorganização como uma associação, como um grupo da sociedade civil decidimos que precisávamos trabalhar alguns eixos. Então precisamos trabalhar alguns eixos, exatamente três eixos, que até brincamos que são informa, forma e reforma”, explicou Gontijo.
A palavra “informa” é para destacar o engajamento a partir de informações geradas como postagens, documentários e podcasts, por exemplo, para falar dos mais diversos temas. O “forma” é para a formação de lideranças políticas, não só nos meios partidários (apesar do Livres não ter a intenção de ser um partido), mas no dia a dia da sociedade. E “reforma” é para dar suporte a defesa de ideias do grupo que possam mudar a vida dos brasileiros.
Segundo Gontijo, o Livres foi um dos grupos que lutou para que homossexuais possam também ser doadores de sangue a partir de uma série de requisitos básicos que acabaram aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Livres é um movimento que eu sempre me identifiquei e que presta um papel fundamental para a sociedade civil. Pode trazer temas para um debate mais profundo, para que a discussão seja melhor, o Livres quer trazer o cidadão comum para entender de política”, seguiu Alan Camargo, um dos representantes desta associação no ABC assim como o deputado federal Alex Manente (Cidadania).
Atualmente o grupo é formado por cerca de 4 mil pessoas pelo país, cerca de 1,2 mil adimplentes com as mensalidades que mantém as atividades de todos os setores deste grupo.