“Houve uma falta de gestão administrativa”, é assim que o prefeito de Ribeirão Pires, Clovis Volpi (PL), inicia sua análise sobre como recebeu o comando do Poder Executivo neste ano. Ao RDtv nesta sexta-feira (5/2), o chefe do Executivo relatou os problemas na área da Saúde e afirmou que na próxima semana baterá o martelo sobre a volta às aulas presenciais na cidade.
Com problemas com a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o hospital de campanha para os infectados pela covid-19, Volpi não esconde que ainda levará algum tempo para que as mudanças administrativas sejam sentidas na área da Saúde.
“Eu confesso que a Saúde tem sido o nosso maior problema, a secretaria que que mais vem sofrendo, até porque nós passamos por algumas mudanças administrativas e mudanças grandes. Com o tempo as coisas vão se concretizando e as pessoas vão entender que o que queremos com essas mudanças é melhor atender a cidade”, explicou.
Além da busca pela reposição de 40 funcionários que ganharam férias no final da gestão de Kiko Teixeira (PSDB), Volpi e sua equipe buscam um processo de uma nova Organização Social de Saúde (OSS) para ser a responsável pelo hospital de campanha.
Nas finanças, a Prefeitura ainda busca formas de reduzir os prejuízos, mas Volpi segue reclamando da herança. “Algo que ainda não foi falado, mas temos que dizer. Só no ano eleitoral (2020) os restos a pagar (dívidas de curto prazo com fornecedores) foi de R$ 48 milhões. Tudo isso acaba gerando problemas no Instituto de Previdência, na cidade. Um verdadeiro absurdo”, seguiu.
Educação
Sobre a Educação, Clovis Volpi relatou que ainda é debatido o formato para o retorno gradual dos alunos. A pesquisa mostrou uma proximidade do número de pais que gostariam que os seus filhos retornassem e aqueles que não querem a volta. Até a próxima semana será definida a forma e a data de retorno.