A jovem de 20 anos que denunciou Lucas Prata Penteado, o Lucas Koka, por agressão e cárcere privado está apreensiva desde que o rapaz deixou o reality show da rede Globo no domingo (07/02). No dia 1°/02 a mulher registrou queixa contra o cantor e ator na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Diadema, onde mora. Ela disse à polícia que os dois namoravam e entre fevereiro e maio de 2020 ele a teria agredido fisicamente e a mantido presa em sua casa, apoderando-se inclusive do seu celular.
“Ela está bem abalada, pois a tranquilidade dela estava baseada no fato dele (Lucas) estar confinado na casa do Big Brother, mas uma semana depois dela dar queixa na polícia ele sai da casa, por isso está, muito apreensiva”, disse a advogada da jovem, Angela de Paiva Ruiz. “Estamos em alerta. Ele não a procurou ainda e tem algumas ações dentro do processo que podemos tomar caso isso aconteça”, continuou a defensora.
De acordo com a queixa feita pela ex-namorada de Lucas Koka à polícia, mesmo quando ela estava em sua casa em Diadema, o ator mandava pessoas buscá-la. “Ele ainda não a procurou, e não acredito que faça porque agora com a fama ele está mais preocupado com outras coisas”, disse a advogada.
Desde que saiu do confinamento Lucas Koka vem recebendo a solidariedade de várias pessoas, inclusive do meio artístico que acreditam que dentro da casa do BBB21 ele foi vítima de racismo e este seria um dos motivos da sua decisão de sair do programa. Uma vaquinha virtual foi aberta na internet e já soma mais de R$ 180 mil. Segundo a advogada, a ex-namorada não se pronunciou sobre essa situação. “A preocupação dela é com o processo e com saída dele”, comentou. A advogada conta que depois dos episódios de violência, ela teve que mudar vários de seus hábitos e sua rotina. “Ela mudou o número do celular e também trocou de emprego, antes trabalhava com adereços e agora é babá”.
Depois do registro da ocorrência em Diadema, o inquérito foi remetido para a 1ª DDM da Capital, visto que as agressões teriam ocorrido na casa do rapaz, em São Paulo. De acordo com a advogada Angela de Paiva Ruiz, desde que a queixa foi dada no início do mês, a jovem ainda não foi chamada para depor e dar mais detalhes do caso. A defensora, no entanto, está tranquila pois diz ter provas suficientes da agressão.
O RD tentou contato com o advogado José Fernando Silva Santos, que representa Lucas Prata Penteado, mas não obteve retorno.