Mesmo com sintomas da covid-19, Antonio Martins, de 59 anos, diz não ter recebido atendimento adequado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Assis, em Mauá. As informações são de que mesmo com o filho e esposa positivados para a doença, o paciente que é hipertenso e se queixava de sintomas leves, não pode fazer o teste para a doença.
A esposa de Martins, Maria Rodrigues, conta que ela e o filho possuem convênio médico, então utilizaram a rede privada para o diagnóstico. Já o marido, teve que utilizar o SUS (Sistema Único de Saúde) no último domingo (14/3), e por estar com sintomas leves não recebeu o tratamento adequado, o que gerou revolta.
“Meu filho está com a covid e vive dentro de casa. Fez exame e está medicado, mas meu marido já está reclamando de uma tosse, sem motivo, há dois dias. Na UPA não fizeram absolutamente nada, mandaram ele para casa e disseram que se piorar, era para que ele voltar depois de sete dias, ou seja, depois que o vírus se alastrar”, explica Maria.
A esposa ainda falou que Antonio passou por atendimento médico e, mesmo assim, não foi pedido a testagem. “Não custava ele (médico) pedir o teste. A minha intenção é que todos sejam atendidos como deveriam”, comenta.
Procurada, a Prefeitura de Mauá não retornou os questionamentos até o fechamento da reportagem.