Demanda por kit de intubação cresce no ABC, mas ainda não falta insumo

Cilindros de oxigênio no Amazonas, o primeiro estado a sofrer com a falta do produto. Agora hospitais paulistas têm primeiras dificuldades. (Foto: Agência Brasil)

Neste sábado (20/3), no hospital de Parelheiros, na Capital, houve falta temporária de oxigênio e alguns pacientes tiveram de ser transferidos. Em outras regiões do Estado algumas prefeituras enfrentaram problemas com os insumos que integram o kit de intubação, como anestésicos. Na região, as prefeituras de São Bernardo e Diadema informaram que a demanda subiu muito, mas ainda não há falta destes produtos.

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, chegou a alertar na quinta-feira (18/03) que alguns municípios podem sofrer com a falta de oxigênio para tratar as pessoas com covid-19. Em Diadema, a demanda por oxigênio subiu 84%. “A Secretaria Municipal da Saúde esclarece que a aquisição de oxigênio e insumos é realizada através de contratos e Ata de Registro de Preços e, até o momento, não houve desabastecimentos na rede. Informamos que o consumo diário de oxigênio cresceu em média 84% em relação a janeiro e fevereiro”, informou a prefeitura em nota.

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Quanto aos medicamentos o aumento foi ainda maior e a prefeitura tem estoque para pelo menos 10 dias. “Para medicamentos específicos para covid-19, houve crescimento no consumo de 109 a 190%, dependendo do item. Temos estoques para atendimento de 10 a 15 dias, dependendo da demanda e do item. Diante desse aumento exponencial, os técnicos da Secretaria de Saúde intensificaram a gestão diária dos estoques existentes para garantir que sejam adotadas as medidas necessárias em tempo oportuno, como novas compras”, informou a administração.

Em São Bernardo os estoques dos insumos utilizados para tratar pacientes com covid-19 estão baixos. “A Prefeitura de São Bernardo informa que, no momento, não há falta de insumos e oxigênio, porém, o estoque municipal está abaixo do normal, devido ao agravamento da pandemia e à dificuldade de abastecimento destes componentes. O consumo destes itens foi ampliado em pelo menos 40%”, informou.

Santo André informou que não enfrenta qualquer problema de desabastecimento e que a quantidade de insumos é periodicamente revisada estando dentro do controle.

O RD também questionou as demais prefeituras do ABC e o Consórcio Intermunicipal, mas não obteve resposta.

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