Desde o último domingo (25/4) o Estado de São Paulo flexibilizou parte do comércio após a queda em ritmo lento dos dados do Covid-19. Apesar do cenário atual apresentar uma “folga” maior em relação ao colapso na Saúde, ainda é necessário ter atenção para não ter uma retomada do caos. É assim que pensa a secretária da área em São Caetano, Regina Maura Zetone, que ao RDtv nesta segunda-feira (26/4) falou sobre o momento vivido pelo município.
“De fato, daquela situação de colapso no sistema (de saúde) já passou. Quem vê os nossos boletins diários percebe a redução nas taxas de ocupação de nossas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), do nosso Hospital de Campanha e dos leitos de enfermaria. Essa redução reflete a situação de 15, 20 dias atrás, com os feriados e a fase de restrição maior que estão refletindo agora”, explicou.
Apesar da queda, Regina deixa claro que o momento ainda requer um cuidado extremo e as medidas de resguardo, ou seja, de ficar em casa a maior parte do tempo possível, lavar as mãos com frequência, só sair com extrema necessidade, usar máscara (duas caso não tenha segurança do distanciamento) e criar uma distância de outras pessoas seguem como necessários.
Segundo o último boletim epidemiológico do município, a taxa de ocupação em leitos de UTI está em 57,5%, de enfermaria em 18% e no Hospital de Campanha em 25%. No Estado a ocupação nos leitos de UTI está em 80,4% e na Grande São Paulo em 78,7%. Os dados estaduais e da Região Metropolitana reduziram em apenas 0,3% em comparação com o último domingo.
“O fato de está tudo aberto não significa que você tem que sair, que você tenha que frequentar o shopping, você pode continuar pedindo por telefone, pedindo por internet, passando rapidamente por um drive-thru, ou seja, se expondo o menos possível. Temos que lembrar que essa doença é pior quando você tem uma carga viral maior e isso acontece com uma maior exposição, por isso que estamos de sobreaviso em caso de uma terceira onda”, disse Regina.
Vacinação
São Caetano começará a imunizar nesta semana pessoas com 63 anos ou mais com a primeira dose e pessoas com 68 anos ou mais com a segunda dose. Segundo os dados do município até o momento 68.241 munícipes completaram a primeira etapa de imunização e 26.410 concluíram a segunda etapa.
A Prefeitura não sente qualquer tipo de problema na imunização por falta de vacinas, algo que chamou a atenção em vários municípios com o atraso da distribuição da Coronavac e da Astrazeneca. Sobre aqueles que esqueceram de tomar a segunda dose, uma busca ativa é realizada para que a vacinação seja completa.
Gripe
Em relação a campanha da influenza, a secretária considera que a procura no momento é baixa e reforçou a necessidade da imunização de crianças e gestantes nesta primeira fase.
Veja os principais trechos da entrevista: