Consumidor do ABC vai gastar R$ 118 milhões com presente para mães

Fonte: PIC Dia das Mães -Observatório Econômico da Metodista

A PIC (Pesquisa de Intenção de Compra) para o Dia das Mães, elaborada pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista, revela que a segunda data mais importante para o comércio no ano – que perde apenas para o Natal – vai fazer com que os consumidores do ABC movimentem R$ 118,5 milhões, 27% a mais que no ano passado. Porém não é possível afirmar quantas destas compras ficarão efetivamente na região, visto que a maioria dos consumidores vai comprar pela internet, portanto o fornecedor pode estar em qualquer parte do planeta. Segundo o levantamento 63% dos entrevistados disseram que farão suas compras pela internet, 15,5% vão recorrer às lojas de rua e apenas 7,6% devem ir aos shoppings. A pesquisa ouviu 598 pessoas entre os dias 6 e 23 de abril.

“A pandemia obrigou, mesmo os não adeptos às compras digitais, a se adaptarem. No ano passado, ainda naquele efeito surpresa da pandemia, muitas pessoas ainda estavam inclinadas a consumir no comércio de rua. Agora, passado um ano, os consumidores e os lojistas já se adaptaram. O problema da venda pela internet é que nem sempre a loja da qual se está comprando fica na região, muitas vezes não é”, comenta o professor da Metodista, Sandro Maskio, que coordena a pesquisa.

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Fonte: PIC Dia das Mães – Observatório Econômico da Metodista

A pesquisa mostra ainda que os consumidores estão dispostos a gastar mais com o presente das mães; no ano passado a média foi de R$ 149 e este ano o gasto total terá média de R$ 247, uma alta de 64%. Apesar da média de gastos com os presentes para o Dia das Mães ter subido significativamente os entrevistados disseram que vão presentear menos pessoas este ano; 25% disseram que vão presentear uma pessoa a menos, se comparado com o número de pessoas que presentearam no ano passado e 5% dos pesquisados não presentearão ninguém.

Vestuário e calçados são os mais procurados pelos consumidores. (Foto: Pedro Diogo)

A Metodista também avaliou o gasto por presente, que também apresentou aumento. O tíquete médio passou de R$ 109,58 no ano passado para R$ 140,70 neste ano, alta de 28% no total ou 21% se descontada a inflação de 6,09% no período. Para o professor da Metodista os números parecem animadores, mas não são tanto assim. “Temos que considerar que 2020 foi um ano muito atípico, o correto seria comparar com os anos anteriores se olharmos a previsão total de vendas desprezando o ano passado, temos que esse é o pior resultado dos últimos dez anos”, analisa o economista. Desde 2012 o pior ano foi 2017 quando a previsão da PIC mostrava movimentação de R$ 131 milhões, número 10,5% maior que o previsto para este ano.

A preferência pelo produto não mudou muito se comparado às pesquisas anteriores; vestuário e calçados continuam sendo os presentes que devem ser mais procurados para presentear as mães, segmento citado por 34,7% dos entrevistados, em seguida vem perfumes e cosméticos, com 20,8% da preferência, e as flores serão os presentes escolhidos por 10% dos pesquisados.

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