ABC - segunda-feira , 20 de maio de 2024

Prefeituras apostam em redes sociais na busca dos atrasados para 2ª dose

Secretário fala que até 15 dias de atraso não há problemas na imunização (Foto: Ricardo Cassin/PMSBC)

Se por um lado a falta de uma grande quantidade de vacinas contra a covid-19 causa preocupação para o avanço da imunização no Brasil, por outro as pessoas que se esqueceram de tomar a segunda dose também criaram uma dor de cabeça para os municípios. Ribeirão Pires, São Bernardo e São Caetano tentam aumentar as campanhas pelas redes sociais e os canais oficiais telefônicos para relembrar os “atrasados” sobre a necessidade de completar o seu ciclo vacinal.

Com 88 pessoas que ainda não retornaram (dados de abril), Ribeirão Pires aposta nas redes sociais como forma de lembrar as pessoas sobre o reforço. Sem problemas com falta de doses, inclusive com o aumento da lista de prioridades que chegou na faixa dos 30 anos ou mais com comorbidades e os profissionais da Educação na próxima semana, o município aguarda retorno destas pessoas.

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No caso de São Caetano, a segunda dose é aplicada no momento para quem tem 80 ou mais, algo que pode ser ampliado nos próximos dias. Até quinta-feira (27/5) 1.312 pessoas não retornaram para a chamada “D2”. A Prefeitura tem realizado ligações para todos como forma de criar uma busca ativa.

São Bernardo informou que até a última quinta-feira a fila de “atrasados” era de 2.754. A comunicação é feita por etapas, como os canais oficiais da Prefeitura, pois as unidades de saúde e os agentes do Programa Saúde da Família. A cidade iniciou a vacinação para quem tem 40 anos ou mais com comorbidades e com algum tipo de deficiência física.

Procuradas as demais cidades não responderam até o fechamento desta matéria.

Cuidado

O ABC conta com duas vacinas para aplicação em duas doses. A Coronvac exige uma diferença de 28 dias entre a D1 e a D2. No caso da AstraZeneca/Oxford o espaço entre as doses é de três meses. Segundo o secretário de Saúde de São Bernardo, Geraldo Reple Sobrinho, um curto tempo de atraso não prejudica na criação dos anticorpos. “Se a diferença for de uma semana não há problema, até 15 dias não tem grandes alterações. O pessoal de São Paulo tem que lembrar que tem o Plano Estadual de Imunização e o Estado de São Paulo controla certinho as doses”, relata.

 

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