O número de queda de balões nos primeiros cinco meses do ano diminuiu em relação ao mesmo período do ano passado na região do Polo Petroquímico do ABC. Segundo levantamento do Comitê de Fomento Industrial do Polo do ABC (COFIP ABC), por meio do Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava), entre janeiro e maio de 2021 foram registradas 19 quedas de balões. Em 2020, foram contabilizadas 35 quedas de balões de janeiro a maio.
O coordenador do PAM Capuava, Valdemar Conti, atribui esse resultado melhor ao trabalho de conscientização que vem sendo desenvolvido ao longo dos anos e ao aumento da fiscalização dos órgãos reguladores que têm agido preventivamente. Mas para que o trabalho continue sendo efetivo, surtindo efeito, precisamos da ajuda da população, diz Conti.
Nesse sentido, com o objetivo de ampliar a conscientização da população, o COFIP ABC está promovendo uma campanha de prevenção à soltura de balões. Os painéis informativos nas traseiras dos ônibus que circulam na região do ABC e em São Paulo podem ser vistos até o dia 10 de julho.
A população pode ajudar a evitar a ação criminosa de baloeiros. Para isso, basta fazer denúncias anônimas ao Disque Denúncia (181) ou à Polícia Militar (190). Não só soltar balões é crime, como também fabricar, vender e transportar, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/98), que prevê detenção de um a três anos e/ou multa.
O Polo Petroquímico do Grande ABC, por meio do PAM Capuava, monitora o céu permanente, fazendo a captura de balões que ofereçam riscos às instalações do complexo industrial. Quando um balão é avistado, os brigadistas acionam um sistema interno de comunicação para fazer o alerta e atuam com rapidez por vias internas que interligam as indústrias. Com a ajuda de viaturas equipadas com canhões, eles conseguem derrubar o balão ainda no ar.