Ocupação dos leitos de UTI volta a subir e Diadema beira colapso

Diadema está com 97,5% dos leitos de UTI ocupados (Foto: Divulgação)

A ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para pacientes com covid-19 voltou a subir na região após um breve período de quedas. Até a segunda quinzena de maio, as cidades registravam 43,5% de ocupação, mas o número saltou para 63,75% esta semana, com alta de 20,25% no período. Dentre todos os municípios, Diadema é o que mais preocupa, uma vez que 39 pacientes estão internados na rede pública, o que acomete 97,5% dos leitos disponíveis.

No mesmo período de maio, a ocupação dos leitos de UTI em Diadema estava em 82,5%, com 33 pacientes internados, e a ala de enfermaria estava com 47 pacientes em observação. Já neste mês, há somente uma vaga na UTI e outros 43 leitos estão ocupados na ala de enfermaria, sendo que somente 28 leitos estão disponíveis. Questionada, a Prefeitura diz que não há previsão para a chegada de novos leitos para atender pacientes com covid-19.

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Ribeirão Pires também despontou com alto índice de ocupação. Até maio, 40% dos leitos de UTI do Hospital de Campanha estavam preenchidos, com quatro pacientes internados em estado grave, mas nesta quinta-feira (17/6), o número subiu para sete. Já na ala de enfermaria, 14 pacientes estão internados e seguem em observação. Em São Bernardo, o índice de internações diminuiu, passou de 71% de ocupação em maio para 67% neste mês, com 131 pacientes internados em estágio grave da doença.

São Caetano, que divide o atendimento entre Complexo Hospitalar, Municipal de Emergências Albert Sabin/UPA, e Hospital de Campanha, concentra o maior número de internações no Complexo Hospitalar, com média de 60% de internações em junho ante 30% em maio. A enfermaria tem se mantido com ocupação de 70%. Já Mauá, que tinha 33% dos leitos de UTI ocupados até maio, saltou para 58% em junho, com 29 internações. O setor de enfermaria também apresentou alta, passou de 19 ocupações para 28.

As prefeituras de Santo André e Rio Grande da Serra não responderam até o fechamento da reportagem.

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