A pandemia do Covid-19 ainda não acabou, é fato. O caminho para o seu fim ainda depende da imunização completa da maior parte da população. Mas o momento de queda de internações, casos novos e óbitos já leva a reflexão sobre o legado deste momento para a área da saúde. O uso de tecnologia e o investimento em obras são dois destes pontos levados pela Rede D’Or para o ABC. Em entrevista ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (11/8), a gerente de Marketing e Relacionamento Médico, Kelly Magalhães, trouxe um pouco mais deste retrato do que será deixado para os pacientes em tempos pós pandemia.
“(Durante a pandemia) foi bem importante a importância de ter uma rede com retaguarda deste tamanho. É difícil você estar em uma pandemia onde você tem o seu hospital com 100, 200 leitos para uma rede como a nossa que conseguia criar uma sinergia grande com relação a troca de processos, a centralização dos serviços. Para nós o legado da pandemia é cada vez mais conseguir encontrar a sinergia para estes processos, que é trabalhar com uma rede do nosso tamanho, principalmente com as nossas unidades do ABC que são muito próximas”, explicou.
São sete hospitais na região em cinco cidades, e quatro destas unidades receberam melhorias nos últimos tempos. No Hospital e Maternidade Ribeirão Pires haverá no próximo dia 17 de agosto a inauguração do novo centro cirúrgico com oito salas, além de reformas em outras alas como a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e os postos de enfermagem.
No Hospital Brasil, em Santo André, foi inaugurado o novo serviço de nefrologia para o tratamento mais moderno de hemodiálise. Em São Bernardo, o Hospital Ifor foi voltado à ortopedia e também vai inaugurar o serviço de cardiologia. E em Mauá, a novidade foi a compra do Hospital América que passa por todas as reformas e modernizações necessárias para o atendimento ao público.
Outro ponto é o uso da tecnologia com a telemedicina, algo que ficará para o pós-pandemia e o agendamento de exames e consultas pela internet, assim evitando transtornos tanto para pacientes quanto para médicos.
“Hoje temos uma equipe enorme de transformação digital, é uma área em que a Rede D’Or vem investindo nos últimos 3, 4 anos. Já havia a previsão sobre essa questão do agendamento online, a própria marcação de consultas, de exames, a entrega de resultados para evitar que o paciente venha até o hospital para retirar ou para o médico consultar esses laudos para dar ao paciente o melhor tratamento”, relatou.
O crescimento da Rede D’Or também é vista nos números. Em 10 anos a rede pulou de 1,8 mil funcionários para cerca de 6 mil. Em relação ao número de leitos disponíveis, o número pulou de 350 para 1.060.