Mais de 80% das vítimas fatais no trânsito do ABC até julho são homens

Motociclistas seguem com a liderança das estatísticas (Foto: Banco de Dados)

O sistema Infosiga SP, do governo do Estado, divulgou nesta semana os dados em relação ao mês de julho. Somando os óbitos no trânsito do ABC registrados nos primeiros sete meses do ano, 83,1% das vítimas fatais são homens. Levantamento aponta que jovens entre 18 e 24 anos, e os motociclistas seguem formando o principal perfil dos mortos.

Das 113 mortes que ocorreram neste ano nas vias das sete cidades, 94 são de homens. No ano passado, no mesmo período, foram 102 vítimas fatais, sendo 86 (84,3%) eram do sexo masculino. O perfil das vítimas também segue o mesmo em relação a faixa etária. Em 2021, 25 fatalidades ocorreram com pessoas entre 18 e 24 anos (22,1%). No mesmo período em 2020, o número de vítimas com está faixa etária era de 16 (15,6% do total).

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Os motociclistas seguem sendo as principais vítimas. Nos últimos sete meses foram 50 mortes registradas (44,2%) do total. No período comparado em 2020, o total foi de 16 (42,1%). O principal tipo de acidente é o atropelamento. De janeiro a julho do ano passado de vítimas fatais após serem atropeladas era de 37, o mesmo deste ano.

Julho

Em relação ao mês passado, 21 pessoas morreram no trânsito do ABC, sendo 20 homens, 10 motociclistas, nove por colisão e quatro na faixa etária de 35 a 39 anos. No mesmo mês de 2020, foram 14 vítimas fatais, sendo 13 homens, sete motociclistas, quatro por colisão e quatro na faixa etária entre 25 e 29 anos.

Municípios

No comparativo do sétimo mês deste ano com o sétimo mês do ano passado houve uma alta no número de mortos no trânsito, subindo de 14 para 21. A alta foi puxada por São Bernardo que viu os registros subindo de 5 para 12 e Santo André que subiu de uma para quatro vítimas fatais. Diadema repetiu o número, três. Ribeirão Pires que registrou duas vítimas em julho de 2020, desta vez não teve novas ocorrências. Mauá também teve leve queda, três para dois. Rio Grande da Serra e São Caetano não tiveram vítimas nos períodos comparados.

No acumulado dos primeiros sete meses, São Bernardo também apresentou alta, de 27 para 44 óbitos, São Caetano subiu de dois para 10, Santo André subiu de 19 para 24. Rio Grande da Serra igualou o mesmo número de vítimas, uma. Ribeirão Pires caiu de 8 para 12 e Mauá de 9 para 13. Diadema apresentou a maior redução, 28 para 17.

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