O incêndio do Parque Estadual do Juquery, na região de Franco da Rocha, que tomou mais de 60% do local está relativamente controlado e deve parar de emitir fuligem nos próximos dias para cidades do ABC, segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, André Elias. Isso porque a força tarefa feita com 100 bombeiros no primeiro dia e agora com 60 profissionais, além de brigadistas do parque e civis, com o auxílio de aeronaves que sobrevoam o local para despejar água diminuíram os impactos no local.
De acordo com o capitão que atua na corporação, o incêndio no local é comum de ocorrer todos os anos por conta do período de estiagem, e no momento as ferramentas disponibilizadas têm sido de extrema importância para conter as chamas.
“Uma aeronave tem 2 mil litros e outra 3 mil litros de água”, diz. “Além disso, temos outra do comando de aviação da Polícia Militar e helicóptero da águia da PM que também conta com um cesto de água com quase 500 litros para ajudar”, comenta Elias, em entrevista ao RDtv.
As causas iniciais do fogo ainda não foram decretadas e a informação é de que um balão teria sido o causador inicial das chamas. “É uma informação que não é confirmada, não é do Corpo de Bombeiros, mas é uma hipótese que surgiu, explica.
Gerada por conta de combustão, a fuligem que chega as cidades da região metropolitana, ABC e até mesmo capital, é um fenômeno novo e, segundo o capitão, deve ter ocorrido por conta dos ventos que chegam do parque, mas também aliados ao tempo seco e falta de chuvas em diversos locais. “Outras regiões que também estão sofrendo com essa baixa umidade de ar contribuem para essa fuligem”, salienta.
O capitão garante que apesar das grandes proporções do incêndio, o local conta com equipes de bombeiros 24 horas por dia e de forma mais intensa durante o dia. Mesmo sem a confirmação da causa inicial, a orientação é para que as pessoas fiquem atentas a não causarem fenômenos como este.
“Bitucas de cigarro ou qualquer material incandescente pode contribuir para o inicio de um incêndio”, alerta o capitão. “Por isso é de extrema importância o cuidado coletivo. Vamos seguir até que todos os focos sem extintos e o local fiquem em segurança”, completa.