Muitas mulheres recorrem ao uso de métodos contraceptivos. Segundo dados da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), cerca de 27% das brasileiras, em idade fértil, utilizam anticoncepcionais. Além de ajudar no planejamento familiar, os contraceptivos auxiliam em tratamentos de saúde.
Sérgio Makabe, ginecologista obstetra e diretor geral da área de medicina da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), em entrevista ao RDtv, afirma que esses medicamentos também são utilizados em quadros, como regulação do fluxo menstrual e diminuição de cólicas, além de prevenir a gravidez.
Makabe alerta, porém, para a importância da consulta ginecológica antes de optar por um método contraceptivo. Com exames, o quadro de saúde da paciente é devidamente analisado e, assim, o profissional encontrará o método mais adequado.
Existem diversas possibilidades que vão além das tão conhecidas pílulas, também há opções injetáveis, adesivos, anel vaginal, implantes, DIU de cobre ou de prata, entre outros. “É preciso considerar diversos fatores, saber se a paciente tem filho ou não, se é tabagista, diabética ou apresenta algum problema vascular e, a partir disso, junto com a paciente escolhemos a melhor opção”, conta. Dentre os métodos, a eficácia é de 99,6%, considerada segura pelo profissional.
Muitos mitos envolvem o uso de contraceptivos e taxam os medicamentos como causadores de câncer, infertilidade ou ganho de peso. Informações equivocadas causam dúvidas e afastam muitas mulheres da utilização desses métodos. O ginecologista afirma que os anticoncepcionais são aliados à saúde da mulher. “São muitos os benefícios do medicamento, que pode ser usado continuamente sem causar riscos a saúde. Com acompanhamento do ginecologista a utilização é segura e eficaz”, completa.