As prefeituras de Diadema, Mauá e São Bernardo publicaram nesta quarta-feira (29/12) os seus respectivos decretos para o reajuste da tarifa do transporte público para o próximo ano. A partir de 2 de janeiro, os passageiros nos territórios diademense e são-bernardense que pagam em espécie terão que desembolsar R$ 5,10. Em território mauaense o valor será de R$ 5. Cidades mantiveram valores mais baixos para quem usa a bilhetagem eletrônica. Demais municípios da região não divulgaram decretos sobre o assunto.
Em Diadema a nova tarifa foi divulgada em publicação extra do Diário Oficial Eletrônico. Além dos R$ 5,10 para quem paga em espécie foi definido que o valor para quem usa o Cartão Sou+ Diadema, Cidadão Comum vão pagar R$ 4,25. Para o vale-transporte o valor será de R$ 6.
No caso de Mauá, quem tem o Cartão SIM o valor que será pago é de R$ 4,20. Em espécie será de R$ 5. Os professores da rede pública municipal terão direito a desconto de 50%. O decreto informa que a gratuidade tarifária seguirá para os alunos, as pessoas com 60 anos ou mais, os funcionários dos correios, da segurança pública, os integrantes da Guarda Infantojuvenil e dos Bombeiros Mirins e para os portadores de deficiência física, sensorial, mental e doentes mentais cuja gravidade comprometa sua capacidade de trabalho e de atividade diárias, além dos portadores do vírus HIV-AIDS, renais crônicos e portadores de câncer em tratamento.
Diferente das demais cidades, em Mauá o novo valor da tarifa só valerá a partir de 29 de janeiro, 30 dias após a publicação do decreto.
São Bernardo decretou o aumento para R$ 5,10, mas sem qualquer diferença sobre pagamento em bilhetagem eletrônica. Até o fechamento desta reportagem os demais municípios não divulgaram qualquer decreto sobre o tema.
CONFIRA OS DECRETOS:
DIADEMA
MAUÁ
SÃO BERNARDO
Luta
A princípio as prefeituras tentariam esperar uma ajuda oriunda do Governo Federal para conseguir manter a tarifa da maneira que está, principalmente por considerarem que o aumento da inflação não traria um bom cenário. Além disso, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) ainda busca convencer o Congresso Nacional e aprovar subsídios para os municípios. A Prefeitura de São Paulo já afirmou que vai esperar até fevereiro para tomar uma decisão.
Os valores decretados por Diadema, Mauá e São Bernardo são próximos dos que foram indicados para a Capital.