O deputado estadual e candidato à reeleição Luiz Fernando Teixeira (PT) foi o entrevista do RDtv nesta segunda-feira (26/09). O petista celebrou o novo cenário eleitoral de seu partido após as disputas de 2014 e 2018. Quando questionado sobre quem seria o melhor adversário para Fernando Haddad (PT) na disputa do comando do Governo do Estado, o parlamentar foi taxativo ao indicar o nome de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).
“Sem dúvida nenhuma o (presidente Jair) Bolsonaro (PL) representa a extrema-direita, tem um candidato que não conhece o Estado e sem dúvida nenhuma tem uma rejeição muito maior que a do próprio (governador) Rodrigo (Garcia, PSDB). Agora, como dito, acho mais fácil os eleitores do Rodrigo migrarem para o Haddad (no segundo turno) do que o do Tarcísio migrando para o Haddad”, explicou o candidato.
Haddad lidera as pesquisas, enquanto Tarcísio e Rodrigo empataram tecnicamente na segunda posição. Tal fato gera nos grupos políticos uma incógnita em relação ao cenário do segundo turno. Garcia, no último final de semana no ABC, falou por diversas vezes que o PT não queria encará-lo na segunda etapa da eleição e que tentavam fazer uma “tabelinha” com Freitas para evitar sua continuidade no pleito estadual.
Luiz Fernando ainda vê que Rodrigo Garcia não conseguirá seguir por causa do legado deixado pelo ex-governador João Doria (PSDB), fato que considera como o principal calcanhar de Aquiles por parte do tucanato. Aliás, o petista foi taxativo ao dizer que a eleição “marcará o fim do PSDB”.
Enquanto isso, Luiz Fernando celebra uma nova fase eleitoral para o PT. Após a eleição presidencial dividida em 2014 e a vitória de Bolsonaro em 2018, o petista vê que uma possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda no primeiro turno mostrará a força do partido, inclusive influenciando na formação da bancada na Assembleia Legislativo, na qual considera que a federação com PCdoB e PV podem superar, e muito, os demais partidos.
Sobre suas bandeiras em caso de reeleição, Teixeira considera que tem que haver um forte investimento em Educação, principalmente para preparar melhor os mais jovens para o mercado de trabalho. Além disso, defende uma forte redução de taxas e impostos para que ocorra um melhor investimento na indústria do Estado, principalmente avaliando os postos de trabalho perdidos para outros estados.