Após dois anos de pandemia, o projeto Solidariedade em Ação, do Fundo Social de São Bernardo, volta com a formação musical de crianças e adolescentes. As cinco entidades assistidas (Instituto Cativar, Instituto Jêsue, Instituição Assistencial Irmão Palminha, Projeto Caridade e Núcleo de Apoio do Pequeno Cidadão) têm ao todo 150 crianças. Em 2023, o projeto planeja ampliar para 900 alunos, seis vezes mais.
Neste domingo (27/11), os integrantes do projeto irão se apresentar, às 11h, na concha acústica do Parque Engenheiro Salvador Arena.
Nesta sexta-feira (25/11), ao RDtv, Greici Picolo Morselli, presidente do Fundo Social, contou que os encontros acontecem de forma semanal, e com cada jovem em sua oficina. Além disso, os professores que ministram aulas são os mesmo Centro Livre de Música da cidade.
Desde 2019, o Fundo Social investe em equipamentos para a execução do programa. Foram adquiridos instrumentos de percussão e de cordas para os alunos das cinco instituições.
De acordo com Morselli, para participar é necessário ter entre seis e 14 anos e, além disso, ter a vontade de aprender a tocar um instrumento e participar de um grupo musical. “Mesmo que você não tenha habilidade, o critério é querer aprender para desenvolvê-la”, diz.
O projeto surgiu em 2017. “Na época em que, Carla Morando (primeira-dama) presidiu o fundo, ela já tinha essa vontade de que um dos projetos fosse voltado à música paras crianças”, conta. “Além disso, tem a questão de que muitas entidades que já possuíam oficinais de música, então acabamos por reforçar essas demandas existentes”, diz.
O projeto pretende, também, ajudar as entidades parceiras a retomar os processos de captação de recursos e profissionais. “Por questões financeiras, muitas entidades tiveram de demitir os educadores e agora voltaram com as contratações gradualmente. O papel do fundo é ajudar a fomentar isso”, comenta.
Greici Picolo Morselli afirma ainda que a ideia é, além de formar, dar uma energia a mais a essas instituições. “Não é fácil voltar desse pós-pandemia, com tantas dificuldades. Por dois anos, muitos desses lugares tiveram de interromper as atividades, então também, nossa ideia é ajudar a autoestima desses gestores, para que eles não desistam dos trabalhos”, conta.
Integrantes do projeto se apresentaram na concha acústica do Parque Engenheiro Salvador Arena.