Moradores, funcionários e professores reclamam do estado precário das vias no entorno da Escola Estadual Professor Isamo Serikiyaku, no bairro Sampaio Vidal, em Mauá. Segundo um morador, que prefere não ser identificado, o problema é de longa data – cerca de um ano -, mas a situação tem piorado por conta das fortes chuvas.
O reclamante comenta que as ruas esburacadas dificultam o acesso dos alunos, funcionários e professores a chegarem até a escola, além de causar prejuízos aos automóveis que trafegam nas vias. “Quem tem carro gasta em média R$ 1.200 ao ano com manutenção de suspensão”, diz.
Em 2017, houve um inquérito no Ministério Público de Mauá, referente a manutenção das estradas do bairro. Na ação, se pede para que seja feita drenagem da água de chuva e que aplique pelo menos um pedrisco nas estradas.
Os moradores contam que, de vez em quando, a Prefeitura realiza manutenções nas vias, porém são de modo superficial, com resolução paliativa. “Eles passam a máquina, mas não aplicam nenhum material para o serviço durar”, explica o morador.
O funcionário da Escola estadual Professor Isamo Serikiyaku, Thiago Almeida, comenta que as péssimas condições das estradas colocam em risco a integridade física dos alunos. “Isso prejudica não só os moradores de modo geral, mas coloca em risco a integridade física dos alunos, uma vez que os mesmos são transportados em péssimas condições e correm o risco de acidentes no trajeto”.
Almeida diz, ainda, que o ideal seria a Prefeitura fazer o calçamento das vias com pisos intertravados para possibilitar a correta drenagem das vias em tempos chuvosos.
Descarte irregular de lixo
Além do problema de pavimentação, os moradores relatam, ainda, que no local há descarte irregular de lixo nos mesmos endereços, mas precisamente na estrada do Carneiro, estrada do Schenk e rua Soma Yano. Segundo o morador, a empresa prestadora de serviços ambientais da Prefeitura, a Peralta, passa duas vezes por semana nos locais, porém não recolhem os lixos descartados irregularmente por comerciantes e moradores de outros bairros. “Se a empresa de coleta de lixo limpasse, não motivaria outros a cometer o mesmo crime”, diz o morador.
A Prefeitura informa que segue trabalhando na região, mas em virtudes das chuvas constantes a atuação fica prejudicada. A inteira recomposição das vias citadas, deverá ocorrer de forma definitiva, seguindo critérios técnicos, assim que iniciar o período de estiagem.
De acordo com as Leis Municipais n° 2.260/89 e 3.057/98, o descarte irregular de resíduos como entulhos, além de móveis e eletrodomésticos inservíveis é crime. Quem flagrar a prática e quiser realizar a denúncia, pode fazê-lo nos números 153 ou 4543-0354 (24 horas por dia), da GCM ou 4512-7661, de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.
O serviço de cata-bagulho também pode ser solicitado pelo telefone: 4512-7661 ou diretamente no site da Prefeitura: https://www.maua.sp.gov.br/
Quem tiver a possibilidade de transportar esses materiais, pode levar até um dos cinco ecopontos do município. A relação pode ser consultada em: https://www.maua.sp.gov.br/