A partir de 2025 a Câmara de Santo André passará de 21 para 27 vereadores, após aprovação realizada no ano passado. O atual presidente do Legislativo, Carlos Ferreira (Republicanos), ficou com a missão de adequar a Casa levando em conta as mudanças. Mas em entrevista ao RDtv, o legislador afirmou que pretende buscar um entendimento com o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) para evitar um novo concurso público para a contratação de novos assessores.
Atualmente cada vereador conta com nove assessores em seu gabinete. A Corte de Contas vem insistindo nos últimos anos na paridade do número de servidores comissionados e concursados, fato que já gerou encrencas em outros legislativos como São Bernardo que chegou a ficar 24 horas sem qualquer funcionário em comissão, em 2015.
Para Ferreira, uma adequação de funcionários e a contratação dos comissionados conseguirá atender ao aumento de cadeiras e ao mesmo tempo garantir economia com o erário público.
“Sobre os concursados, realmente o Tribunal de Contas sugere que precisamos ter mais funcionários concursados do que comissionados e vamos tentar tratar disso com muito carinho, porque nós achamos que no momento não há necessidade disso (concurso público). Nós temos condições de fazer essa economia financeira não havendo esses concursos. É muito pouco o que precisa, não há necessidade disso. Vamos fazer uma argumentação com essa nova cobrança do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo”, explicou.
O foco de investimento no Legislativo andreense é a reforma do prédio, principalmente levando em conta os problemas com encanamento e infiltrações pela Casa, algo que é criticado por Ferreira. Algumas ações já foram realizadas durante as duas gestões de Pedrinho Botaro (PSDB) e um plano ainda será seguido para completar os demais pontos do prédio que é datado de 1968.