Com 30 anos de experiência, três lojas e seis quiosques pelo ABC e São Paulo, a Giuliana Flores celebra um crescimento das vendas nos últimos anos e visa aumentar a sua presença física. Em entrevista ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (15/03), o diretor de marketing da empresa, Juliano Souza, deu detalhes dos próximos investimentos e das ações que focam não apenas a venda de flores, mas que transformam a loja em um verdadeiro mercado de presentes.
O mercado eletrônico corresponde a 90% das vendas da Giuliana Flores. Segundo os dados da empresa, são 800 mil entregas por ano, 280 mil visitantes únicos por mês e mais de 5 mil cidades atendidas, inclusive com entrega realizada no exterior. Porém, o principal crescimento as vendas pela internet ocorreu durante a fase mais aguda da pandemia do Covid-19.
“Quando chegou a pandemia a gente foi o canal de escoamento para várias empresas que estavam fechadas, pois não tinham jeito de abrir (devido às medidas de distanciamento). Por exemplo, a pandemia foi muito próxima da Páscoa de 2020, então várias lojas de chocolate que não tinham como escoar (seus produtos) nos procuraram para vender os seus produtos no site. Então tivemos uma Páscoa como nunca tivemos na história da Giuliana Flores”, explicou.
O crescimento das vendas on-line foi 144% maior em 2020 em comparação a 2019, um ano sem a pandemia. Apesar do retorno das pessoas para as ruas após as campanhas de vacinação, as vendas seguem crescendo por volta de 100% ao ano.
Mas o presencial segue sendo um foco. A Giuliana Flores conta com três lojas, a matriz em São Caetano, outra em Santo André (no bairro Jardim) e outra no bairro da Mooca, em São Paulo. A ideia é expandir para outros bairros da Capital, principalmente da Zona Sul, e outras cidades do ABC. E ainda é planejada a possibilidade de criação de franquias para expandir o número de unidades pelo País.
Enquanto isso, a aposta é nas parcerias com as mais diversas lojas do País e com os mais diversos fornecedores. Visando a venda de diversos produtos como balões, chocolates, cestas e outros tantos, mas sem abandonar a tradição da venda de flores.
“Flor é como a moda de roupa, por exemplo, ela vai se modificando conforme a sociedade vai se modificando também. O nosso catálogo, antes da internet, tinha um estilo muito específico de arranjos e que foi evoluindo ao longo do tempo. Mas o tradicional nunca saí de moda. Rosa vermelha é algo que vende sempre. O buquê de rosas vermelhas sempre vai se manter firme e ser o carro chefe das vendas”, disse Juliano.