Em 2023 o mundo do futebol está voltado para a Copa do Mundo Feminina, que ocorre no meio do ano na Austrália e na Nova Zelândia. Porém, o esporte não é formado apenas pelas que já conquistaram o espaço. Muitas atletas buscam trilhar o seu caminho a partir de projetos no amador. O Santo André Feminino é um destes projetos. Em entrevista ao RDtv nesta quinta-feira (16/03), o técnico da equipe Will Carvalho falou sobre a trajetória do time.
A princípio a proposta era ter uma equipe de Fut7, porém o potencial das atletas acabou mudando o rumo do projeto. “Isso tudo começou por causa delas, pelo rendimento delas, por tudo que elas entregavam dentro do próprio Fut7. Então encontramos uma oportunidade. Por que não estar o projeto adaptando ele para o futebol de campo? Foi realmente o resultado de tudo aquilo que elas fizeram no Fut7, de todas as conexões que elas fizeram dentro do Fut7 e que agora está migrando para o futebol de campo”, explicou.
Atualmente são 30 atletas que estão no time, porém, apenas 16 participam das partidas, pois a equipe ainda joga com os uniformes da época do Fut7. O elenco é formado por mulheres que amam o futebol, mas não tem pretensão de jogar profissionalmente, algumas já contam com experiência em times profissionais e outras que estão em busca do sonho de ter espaço em um outro clube.
O grupo já passou por uma experiência profissional após a parceria com o Grêmio Mauaense para a disputa do Campeonato Paulista – Divisão Especial. Atualmente as andreenses estão disputando torneios amadores, como a Copa Martins Neto, na Capital.
Para bancar todo esse sonho, o time acaba fechando parcerias pontuais com algumas empresas que ajudam com espaço para treino ou mesmo com suplementos alimentares para ajudar as atletas. Até o momento não há dinheiro envolvido. Will considera que o caminho deve ser para uma consolidação futura, assim evitando o fim do projeto por falta de planejamento ou dinheiro.