Esta terça-feira (21/03) foi o primeiro dia de aulas presenciais do garoto Gianlucca Trevellin, de 10 anos, portador da AME (Atrofia Muscular Espinhal), uma doença degenerativa rara que afeta movimentos musculares e que não tem cura. A iniciativa ocorreu após o RD cobrar a Prefeitura de Santo André em razão do menino estar há um mês sem assistir as aulas presenciais no município, mesmo com o ano letivo já em andamento.
O conhecido caso de Gianlucca comoveu quem acompanhou sua história através das redes sociais e ganhou notoriedade em todo País, com comentários, reportagens e diversos pedidos de ajuda, até que a administração municipal sentiu a repercussão negativa da situação e garantiu não só professora domiciliar (desde o início de março), mas também a retomada das atividades presenciais com aulas ao menos uma vez na semana.
Em áudio compartilhado pelo pai da criança, Renato Trevellin, 46, através das redes sociais, está o sentimento de agradecimento. “Esse momento é importante para o Gian, não por conta das aulas presenciais, mas também pelas aulas que ele está recebendo em casa […] Ele não pode ir para a escola todos os dias, em razão das terapias e do tratamento de alto custo, mas já é importante garantir a convivência com os amiguinhos pelo menos um dia na semana”, comenta o pai de Gian ao frisar que a luta pelo descaso foi vencida.
Nas fotos enviadas pela família de Gianlucca, é possível acompanhar o primeiro dia do garoto na escola.